outubro 26, 2017

Lula Gigante (Architeuthis spp.)

A Lula Gigante da espécie Architeuthis spp. exposta no Museu de Pesca foi capturada em julho de 2002 por um barco atuaneiro da empresa Imaipesca, em uma região com profundidade superior a 3.000m, próximo ao litoral de Santa Catarina. Boiava moribunda, sem os tentáculos e parte dos braços, provavelmente devido ao ataque de peixes. Recolhida pelos pescadores, foi doada ao Instituto de Pesca: pesava cerca de 91 kg e media mais de 5 metros de comprimento, suspeita-se que sua morte ocorreu devido a variação brusca de temperatura, que pode causar falência de órgãos vitais do animal. Foi restaurada pelo taxidermista Nelson Dreux Costa em dois meses, e é o único exemplar em exposição na América Latina.

Abaixo, mais informações sobre esta espécie:

A Lula Gigante (gênero Architeuthis) é um cefalópode da ordem Teuthida, conhecido por ser o segundo maior invertebrado existente na terra, perdendo apenas para a lula-colossal. Pouco se sabe sobre elas porque vivem entre 500 e 1000 metros de profundidade. São raríssimas as suas fotos, por isso, as Lulas Gigantes se tornaram um dos maiores mistérios da natureza.

Características gerais: As lulas gigantes possuem 8 tentáculos menores e 2 maiores. Possuem membros elásticos, e cada um dos tentáculos pode ser considerado como um inimigo separado, pois possuem os atributos relacionados à lula. Destruir um tentáculo não afeta a vida da lula. Seu manto tem forma cônica, a nadadeira é triangular, e fica ao longo de cada lado da extremidade afilada. Não apresentam membrana córnea transparente, mas possuem pálpebras e pupila circular.

Medidas: podem pesar até 500 kg, distribuídos em até 18 m (incluindo os tentáculos) e, com olhos comparáveis a bolas de futebol.

Habitat: habita regiões com profundidade acima de 500 m do Oceano Antártico.

Hábitos: alimenta – se principalmente de peixes, que apanha com tentáculos providos de ventosas.

Captura: por não ser comestível, em razão de armazenar uma grande quantidade de amônia no corpo, a espécie não possui valor comercial na pesca. São predadas por Cachalotes (espécie de baleia, que mergulha grandes profundidades).



Veja mais reportagens sobre as Lulas Gigantes:







 

outubro 24, 2017

Lobo marinho (Arctocephalus australis)



Lobo-marinho sul-americano — Nome Científico: Arctocephalus australis 


                                                             https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo-marinho-sul-americano
 


Lobo-marinho sul-americano — Família: Otariidae
Nome Científico: Árctocephalus australis
Atualmente há duas sub-espécies: Arctocephalus australis australis e Arctocephalus australis gracilis.
Coloração:
Os machos adultos são de coloração cinza escuro e apresentam uma "juba" de pêlos longos. As fêmeas e machos imaturos são cinzentos no dorso e com a região ventral bem mais clara, quase creme.
Características:
Diferencia-se da foca por possuir pavilhões auditivos (orelhas) e por caminhar em terra firme apoiados nas patas dianteiras e traseiras.
Os lobos-marinhos são muito parecidos com os leões-marinhos, mas existem algumas características que os diferem, como a forma do focinho. No lobo-marinho o focinho é fino (semelhante ao dos cães) e a pelagem do pescoço é uniforme.
Medidas:
Os machos podem atingir 2 m de comprimento e pesar cerca de 160 kg, enquanto que as fêmeas podem chegar a 1,5 m de comprimento e pesar 80 kg.
Ocorrência:
Sua distribuição ocorre nos dois maiores oceanos - Pacífico e Atlântico, desde as ilhas San Juan no Peru até o Uruguai e Ilhas Falklands; sul da Argentina, na Patagônia, e Rio Grande do Sul, onde existem algumas colônias. Aparece esporadicamente nas praias do restante do litoral brasileiro, ocorrendo registros até o sul da Bahia.
Hábitos:
Alimentam-se basicamente de peixes, crustáceos, cefalópodes e outros invertebrados marinhos. Em novembro inicia-se a estação reprodutiva, os machos defendem territórios exclusivos onde ficarão instaladas as fêmeas. Os filhotes nascem durante o início do verão, pesando entre 2,8 e 5Kg, e são amamentados por quase 1 ano.

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