Macaés de Santos
Os dois exemplares expostos no Museu de Pesca viveram
muitos anos no Aquário de Santos, e são figuras tradicionais do folclore local.
Macaé
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0226a.htm
Macaé é um Leão Marinho da espécie Otaria flavescens, foi encontrado na
Praia de Macaé – RJ, com aproximadamente 4 anos de vida. Foi encaminhado para o
Aquário de Santos, e devido aos bons tratos recebidos, bateu o recorde de vida
para a espécie em cativeiro, atingindo a marca de 26 anos (1973-1995). Normalmente
um leão-marinho atinge 15 anos de vida na natureza e até 21 anos em cativeiro.
Veja a notícia de quando Macaé virou atração no Museu de Pesca: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0262f.htm
http://www.vivasantos.com.br/aquario/atracoes/main.htm
O Macaezinho encalhou
em nosso litoral quando ainda era bem novo, com pouco mais de um ano, em 1995. É
um lobo-marinho da espécie Arctophcefalus
australis, originário da região meridional da Patagônia.
Recebeu o nome de Macaezinho
em homenagem ao Macaé.
Macaezinho viveu por 15
anos no Aquário de Santos, pesava em torno de 110 quilos e morreu em 2011.
Veja as notícias de quando Macaezinho virou atração no Museu de Pesca:
Leão-marinho X lobo-marinho:
Lobos e leões-marinhos são facilmente diferenciados
na fase adulta, mas podem ser confundidos quando jovens. Algumas
características externas podem ajudar na identificação dos animais.
Leão-marinho-do-sul:
- Grande porte, machos
podem atingir 2,60m de comprimento e fêmeas 1,85m;
- Coloração da
pelagem varia entre amarelo claro e marrom avermelhado;
- Possui um
focinho curto e arredondado;
- Orelhas
pequenas e arredondadas;
- Os machos
quando atingem a maturidade sexual, desenvolvem uma juba saliente ao redor do
pescoço;
- Emitem sons
graves, similares aos dos leões terrestres;
- Raramente ficam
na orla, costumam descansar em ilhas. No nosso Estado, os leões-marinhos são
mais avistados em dois locais: Ilha dos Lobos, no município de Torres, e nos
Molhes da Barra de Rio Grande.
Lobo-marinho-do-sul:
- Porte médio,
machos podem atingir 1,80m de comprimento e a fêmeas 1,40m;
- Coloração da
pelagem varia entre marrom e marrom acinzentado;
- Possui um
focinho pontiagudo, estreito e comprido;
- Orelhas finas
e compridas;
- Emitem sons
muito agudos;
-Possuem o hábito
de descansar na beira da praia.
Como proceder ao encontrar um animal destes vivo na orla?
Todos os anos, durante o inverno e a primavera,
muitos lobos se dispersam de suas colônias reprodutivas e se deslocam para o
norte em busca de alimento e águas mais quentes. Muitos deles chegam exaustos
ao litoral gaúcho, podendo vir a óbito nas praias. Outros acabam interagindo
com atividades humanas, como a pesca. Nesse sentido é
importantíssimo compreender e saber discernir quais animais precisam ser
retirados do ambiente natural e quais não precisam. O
animal só deve ser retirado da praia se apresentar algum dano possivelmente
causado por ação antrópica: lesões externas, interações com redes de pesca ou
vestígios de óleo na pelagem. Caso contrário, não devemos interferir no ciclo
de vida do animal e no processo de seleção natural.
É importante lembrar que esses animais possuem o
hábito de ficar na beira da praia para descansar, podendo permanecer fora da
água por até 72h. Nesses casos não há necessidade de interferência humana.
SE VOCÊ ENCONTRAR UM ANIMAL DESTES VIVO, É IMPORTANTE SEGUIR ALGUMAS RECOMENDAÇÕES:
- Manter distância mínima de cinco metros e evitar aglomerações em volta do animal, pois isto causa grande estresse e pode ser perigoso;
- Jamais tentar recolocar um animal de volta ao mar;
- Nunca alimentá-los;
- Jamais tocar nesses animais, pois eles podem ser agressivos;
- Mantenha uma distância segura, pois esses animais são portadores de zoonoses que podem ser transmitidas para os humanos;
- Nunca tentar retirá-los da praia ou transportá-los sem avaliação de profissionais qualificados em fauna marinha (biólogos e veterinários);
- Jamais levá-los para sua residência;
- Respeitar a rotina de vida das espécies que utilizam a praia para descanso;
- Avisar as autoridades competentes e, sempre que possível, realizar registro fotográfico para facilitar a avaliação dos biólogos e veterinários quanto a real necessidade de resgate.
Saiba mais sobre essas espécies em:
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